Image LOGO

7 A 10 DE OUTUBRO

MATINHA - LISBOA

O Festival Iminente está de volta e tem uma nova casa

LOTAÇÃO LIMITADA

Obrigado. Verifica o teu email.

Assina a newsletter e serás notificado desta e todas as outras novidades.

Obrigado. Verifica o teu email.

COMO CHEGAR

DIA 04 DE SHLOCADOS À VENDA ÀS 16.00H.

O BILHETE CUSTA 10 €/DIA. E SÓ HÁ 4500 POR DIA.

ASSINA AQUI A NOSSA NEWSLETTER E SERÁS NOTIFICADO DESTA E TODAS AS OUTRAS NOVIDADES.

“Bairros” é um ponto de chegada, mas também de partida. Não complica: é um processo.

Há anos que sabíamos que queríamos isto e há anos que sabemos que queremos mais.

 

Começou há seis anos com palcos que acolheram a urbe toda, tornando simples o que muitos complicam: fazer um Festival que é a cara da cidade.

Mas isso não basta e não somos ingénuos. Não queremos apenas celebrar quem é seleccionado mas entender os desvios desse percurso. Afinal quem chega ao palco? À estampa? À exposição? Ao direito de decidir.

 

Apresentar anualmente um Festival que vive das diversidades artísticas e culturais do espaço urbano implica compreendê-lo. Saber quem fica pelo caminho e porquê.

 

O que é popular de forma transversal à cidade? O que é popular apenas em determinados segmentos da urbe? Como e quando se confrontam essas diversas expressões? Como perceber as diversas emergências e seus processos?

 

Para o público em geral, parte dessas respostas está no cartaz do Festival, mas não queremos que elas se escondam apenas aí.

 

De facto, desde a primeira edição do Festival, crianças, jovens e profissionais de territórios projectados para uma segregação espacial, social e cultural têm participado nas suas múltiplas facetas: música, artes plásticas, talks, workshops, voluntariado, público ou usando a venue do Iminente como espaço para desenvolver as suas actividades.

 

Em 2020, no pico da crise pandémica e de confinamento, não por acaso, saímos do nosso recinto e fomos estabelecer base em quatro territórios de Lisboa: Alta de Lisboa, Bairro do Rego, Vale de Alcântara e Vale de Chelas.

 

Os nossos interlocutores locais oneraram-nos de informação contemporânea. Como consequência do confinamento, um recuo institucional generalizado ia ter repercussões nas actividades de crianças e jovens no Verão de 2020. Nós já sabíamos que iríamos para o terreno tornar o Festival inespacial, saber das condições só nos deu menos pejo.

 

Nesse ano, quatro workshops circularam entre o Panorâmico e os bairros, fomos todos público e actores, e criámos o mais importante nesse itinerário: uma relação.

 

Assim, foi com toda naturalidade que este ano se criou “Bairros”, uma programação de curadoria partilhada entre o Festival Iminente, Geração Com Futuro, Passa Sabi, Associação de Moradores do Per 11 e Grupo de Jovens do Per 7 com o apoio na organização da Fundação Aga Khan Portugal.

 

Planeámos um 4x4x4: quatro workshops, quatro bairros, quatro expressões artísticas. A resolução do puzzle matemático ficou a cargo das organizações locais que organizaram as oficinas de acordo com a escassez ou abundância de oportunidades, em complementaridade ou contradição, por desejo ou necessidade.

 

Essa paisagem de criação perfez todo o Verão de 2021 desses territórios, proporcionando novos lugares de diálogo entre artistas, moradores e organização. Fomos mais de cento e vinte e muitos mais nos dias abertos, uma celebração final, local e agregadora que simboliza tudo o que têm para oferecer à cidade, por via de “Bairros” mas também na vida de todos os dias.

 

Não há receita para este resultado. Não se trata só de competências presentes ou ausentes, trata-se de relações, de processos.

 

Estivemos muitas vezes no mais básico e essencial. As noites de Verão de cinema ao ar livre, as descidas de carrinhos de rolamentos ou a marcha popular. Entre portas mexemos em matéria, acabámos com tintas, colámos fotografias, decorámos interiores e derrubámos paredes que pareciam definitivas. Na rua fizemos com que os nossos corpos tivessem sentido na paisagem, mexemos no portfólio da cidade, filmámos, fotografámos e demos novo sentido aos sítios que sempre conhecemos.

 

O que vocês veem aqui é a consolidação de todo esse trabalho comunitário, através das peças, dos registos fotográficos, dos desenhos, dos vídeos e do convívio.

 

“Bairros” é a descrição de um caminho até ao limite do registo, o resto está em cada um de nós.



Parceiros: Associação de Moradores do PER 11, Associação Passa Sabi, Caminhos Activados, Associação Geração com Futuro

Uma co-organização com a Câmara Municipal de Lisboa e a Fundação Aga Khan

Projecto apoiado pela Fundação BNP Paribas - Dream-up

Patrocinadores Oficiais: Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Sagres, Truphone

Patrocinador: REN

Curadoria e Organização
Co-Curadoria
Co-organização
Patrocinadores Principais
Truphone
Patrocinador
Parceiros
Projecto Apoiado